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terça-feira, 20 de abril de 2010

O exemplo de Michael Dell - YOU CAN DO BIG THINGS


Como você já deve ter percebido, gosto de fazer artigos relacionados entre si, formando uma série, que trata de diversos aspectos externos e que possuem relação com a Música e com o Músico, em especial os Baixistas.
Como já disse, ser músico não significa apenas entender de música, de dominar um instrumento. Ser músico é ser pesquisador! É ter em si, um pouco de Administrador, jornalista, cientista, humanista, escritor, poeta, empreendedor, enfim, ser músico significa quebrar limites, pois na música nada é impossível para quem tem boa vontade, dedicação e amor pelo que faz.
O artigo de hoje inicia uma série de matéria que têm como palavras chaves Exemplos de Vencedores, Motivação, Produtividade,Competências e Habilidades.
Pois bem, dando início a série, conheceremos hoje o EXEMPLO de Michael Dell, que embora não seja músico, possui uma trajetória de vida e vitórias que iremos trazer para nossa profissão de músicos.
Michael Dell é um bem sucedido empresário norte americano, CEO e fundador da Dell, uma das maiores fabricantes de computadores e hardware do mundo.
Além disso Michael Dell, é o 25º homem mais rico do planeta. Porém, chegar onde ele chegou não foi mágica, e sim resultado de dedicação, trabalho árduo, visão, estudos e muita, muita vontade de vencer!
Vamos conhecer algumas características desse executivo de sucesso e aplicá-los à nossa carreira musical.

1. CURIOSIDADE

Michael Dell sempre foi uma pessoa curiosa e isso vem desde sua infância. Quando criança ele já demonstrava interesse por áreas científicas como matemática, ciências e computação.
Assim como Michael Dell, nós músicos podemos e devemos ser sempre curiosos. Buscar novas informações, pesquisar, entender e CONVERSAR música. Lembre-se que idenpendentemente do seu instrumento, Baixista ou não, você deve conhecer outras linguagens, outros instrumentos, outros vocabulários. São aspectos como esses que te ajudam a aumentar seu conhecimento técnico e teórico, além de incrementar sua visão geral de música. Buscar novas técnicas, incorporá-las ao vocabulário de seu instrumento é uma atividade mais que recomendada. Como disse Michael Dell em entrevista á revista Highlights, de Março de 2004, "Let your curiosity lead you" (Deixe sua curiosidade guiar você).

2. AUTODITATISMO

Com quinze anos, Michaell Dell comprou seu primeiro computador com seu próprio dinheiro, em vez de usá-lo como todos fazem, Michael Dell desmontou parte a parte seu computador, experiência essa que ensinou muito ao jovem Michael de como montar e entender o funcionamento dos computadores.
Da mesma forma, nós músicos devemos ser assim. Buscar aprender coisas novas, experimentando, aprendendo com a prática. Lógico que nada substitui o trabalho de um professor responsável, mas lembre-se que ele é uma das partes do seu processo de aprendizado, a maior parte corresponde a você. Portanto, não fique de braços atados, esperando apenas pelos conhecimentos que seu professor possa ter repassar, mas procure buscar também mais fontes de informações e conhecimentos. Para você que estuda sem professor, busque ementas de cursos de música e monte seu programa de estudos, só tome cuidado para não parender de forma errada, porquê assim você terá um trabalho adicional de corrigir seus vícios. No geral o importante é não se acomodar. Busque o novo!

3. FAZER DIFERENTE

Com dezesseis anos, Michael Dell arranjou seu primeiro emprego, onde ele vendia assinaturas do jornal Houston Post. Michael observou que seus colegas de trabalho vendiam as assinaturas de uma forma nada atraente, apenas ligavam e perguntavam para os cliente: "Olá, você gostaria de assinar o Houston Post?". À essa altura, Michael percebeu que a maioria das pessoas que queriam assinar o jornal estavam se mudando ou casando, então questionou-se: "Como eu posso conseguir nomes e endereços dessas pessoas que estão se mudando ou se casando?". Foi nesse momento que ele resolveu fazer uma pesquisa e aprendeu legalmente como conseguir nomes e endereços dessas pessoas, e em vez de simplesmente ligar, enviava propostas direcionadas para a casa dos clientes. Assim, no seu primeiro mês de trabalho, ele se tornou the "Top Salesperson", que conhecemos aqui como o "melhor vendedor".
E você, Músico e Baixista??? Espera as oportunidades caírem do céu ou vai em busca delas??? Pense nisso! Como disse Michael em entrevista, "Trying a new way of doing something" (Tente fazer algo diferente).

4. ACREDITAR

Michael Dell se tornou um grande profissional, não só pelos fatores acima descritos e entre outros como espírito empreendedor, trabalho com seriedade, mas sobretudo, porquê ele perseguiu seus sonhos e acreditou neles.
Assim como muitos de nós, ele também escutou críticas e foi desencorajado muitas vezes, mas observe o que ele diz à respeito: "Quando você persegue seus interesses e segue seus sonhos, muitas coisas podem acontecer. Você pode fazer grandes coisas, e você não deve ser desenconrajado por pessoas que dizem o contrário para você."
Qual é o seu sonho? Quais são seus interesses? É algo que sempre deve está em constante reflexão.

Enfim, deixo esse testemunho à todos vocês, colaboradores e visitantes, que acompanham meu trabalho. Apliquem esse exemplo na sua carreira musical, nos seus projetos e acreditem no seu potencial.

Fiquem com Deus!

Abraços!

sábado, 10 de abril de 2010

Gestão de Bandas & Conjuntos - GESTÃO FINANCEIRA


Depois de abordarmos assuntos relativos à formação de uma banda, à Gestão com os músicos e ao Marketing Musical da banda, discutiremos agora sobre como gerir os recursos financeiros de uma banda.
Ter a preocupação de como administrar o dinheiro que a banda ganha, é uma ação que garante a implementação de novos recursos e consequentemente, aumenta a qualidade dos serviços prestados pelo grupo.
Porém, precisamos conhecer alguns conceitos essenciais para melhor administrar os recursos financeiros de uma banda. São Eles:

1. ECONOMIA

Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí “regras da casa (lar).”
Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las.
(Definição encontrada em http://www.oeconomista.com.br/conceito-de-economia/)

Ter uma banda significa não só contar com os músicos em si, como também contar com um equipamento adequado, que permita à banda executar sua função principal, que é tocar.
Sabemos que ter um bom equipamento, principalmente os equipamentos de marcas consagradas possuem alto custo. Principalmente aqui no nosso país, onde os impostos, taxas, e outros tributos embutidos encarecem ainda mais os equipamentos.
Agora, vamos conhecer outro conceito para podermos prosseguir:


2. NECESSIDADES

Uma necessidade é, por definição, um estado de carência que é preciso ultrapassar ou satisfazer. Dado que as necessidades humanas apresentam uma grande multiplicidade e são virtualmente infinitas e que, por outro lado, existe escassez de recursos necessários para as satisfazer, coloca-se um problema, o qual constitui o chamado "problema econômico"
(Definição encontrada em http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/necessidade.htm)

Como visto na definição acima, nossas necessidades são ilimitadas. No entanto, nossos recursos financeiros são escassos. É justamente nesse ponto, que temos a Necessidade de Escolha.
Nesta hora, usamos uma função administrativa chamada Organizar, que é alocar os recursos necessários e determiná-los em uma estrutura que facilite seu uso.
Sendo assim, temos que pensar nos seguinte questionamento:

"Quais os tipos de equipamentos que melhor se adequam à minha banda?" 

Precisamos, antes de decidir que equipamentos comprar, determinar os tipos de apresentações da banda, de acordo com o número de eventos que ela realiza, com a frequência que eles acontecem e levando em consideração o desgaste dos mesmo.

"Será que devo investir em equipamentos de alto custo?"

Para responder essa pergunta, além de sabermos a resposta da pergunta anterior, necessitamos conhecer o que há de disponível no mercado, em oferta.
O público consumidor, geralmente, relaciona preço elevado com qualidade. No entanto, devido a grande competitividade no cenário agitado do mercado, percebemos a entrada de produtos de alto padrão de qualidade, com excelente acabamento e com um preço bastante em conta, e que podem perfeitamente atender às necessidades da sua banda!
Mas, se você tem recursos, e deseja obter materiais de marcas consagradas, as vezes até por uma questão de status, a escolha é sua. Porém sabemos que existem hoje equipamentos de marcas não tão consagradas, mas que competem muito bem com os produtos de grandes marcas. Pense nisso antes de investir seu dinheiro e o da banda na aquisição de equipamentos.

Pronto, já discutimos os conceitos necessários quando o assunto é investir na banda. Dessa forma,para investirmos, precisamos de capital, e se mal gerido for esses recursos, as possibilidades de satisfazer as necessidades da banda ficam cada vez menores.
O primeiro passo é entrar em consenso com todos os integrantes da banda, acordando que todo o dinheiro arrecado deverá primeiro contemplar a sanar as necessidades da banda e em segundo plano a divisão igualitária desses recursos entre seus integrantes.
Após isso, nosso segundo passo é a abertura de uma conta, e também nomear algum integrante para ser o responsável de prestar contas sobre o dinheiro que entrar e sair da banda.
Como vimos nos artigos passados, não adianta você ter seus equipamentos e instrumentos bons e legais, a banda possuir estrutura de som, como caixas, mesa de som, amplificadores, e equipamentos de apoio como estantes, pedestais, cabos, se seu companheiro não possui um instrumento legal. Nesse ponto, o dinheiro da banda entra para sanar essa deficiência. Mas, alguns integrantes confudem isso com "dar" o equipamento a um integrante, sendo que não é bem assim, pois o equipamento é PARA a banda, para o todo e melhor atuação e realização dos serviços.

Bom, encerrando nossa conversa, espero que todo esses conteúdos, relacionado à bandas, sejam bastantes úteis para você que quer montar ou tem sua própria banda.
Desejo a todos os meus colaboradores paz!

Um grande abraço!


 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Gestão de Bandas & Conjuntos - MARKETING MUSICAL


Dando continuidade à nossa conversa sobre gerenciamento de Bandas & Conjuntos, iremos abordar agora alguns importantes aspectos do MARKETING MUSICAL da banda.
No estudo do marketing, contemplamos 4 pontos chaves (os 4 P's), essenciais para o marketing da Organização. Como de costume, gosto de aplicar teorias e estudos da administração na vida musical. Vamos conhecê-los a seguir:

1. PRODUTO

Numa banda, o seu principal produto/serviço é o SOM. Ter um conjunto coeso, sincronizado, com um bom introsamento, refletem na QUALIDADE do som.
Além disso, uma banda, por maior que seja seu repertório próprio, autoral, deve ainda ter um repertório cover, ou seja, deve tocar músicas de outros artistas. Ser versátil é um ponto positivo ³ para aumentar as oportunidades de trabalho para sua banda, conjunto ou para você mesmo (caso você trabalhe em uma carreira solo).
E mais, som é algo INSTANTANEAMENTE reconhecido por ser bom ou ruim. Por isso, nada melhor ter um bom conjunto, harmonioso, como também equipamentos que forneçam e permitam aspectos essenciais para a execução do seu conjunto.
Assim como todo produto tem uma embalagem, a banda, conjunto, dupla, trio ou músico solo, deve ter um bom visual, um look característico, mas também nada exagerado.

2. PREÇO

Infelizmente, a maioria dos músicos, bandas e conjuntos têm um defeito mortal chamado ORGULHO BESTA! Imagine, só porquê sua banda executa músicas de difícil tocabilidade e de alta complexidade técnica, não quer dizer que sejam A melhor banda! Existem (e eu mesmo já vi absurdos assim) bandas que literalmente se acham, sem o menor "quê" nem "porquê", e isso reflete muito na hora de cobrar o cachê.
Na hora de definir o valor de cada apresentação, avalie não só o seu lado, mas a oportunidade que surgiu.
Exemplo, não adianta muito tocar pelo que você pede em espécie se sua banda ou você é pouco visto. Melhor seria tocar por uma quantia menor, mas atingir um maior número de espectadores, pois assim, com mais pessoas observando, o número de novas oportunidades projetadas podem se  aumentar e concretizar.
Isso não significa que você vai tocar de graça, por uma refeição ou muito menos por uma garrafa de bebida (isso causa a desvalorização do músico e da profissão).
Se o preço oferecido não for o esperado, negocie, chegue a um acordo. É a melhor maneira de dar continuidade às suas relações profissionais.

3. PROMOÇÃO

A banda deve investir em um material de divulgação, como cartões de visita contendo as informações para contatos, de preferência com mais de uma referência, deve ter também banners, que podem ornamentar as apresentações, camisas personalizadas, e se possível ter alguns brindes simples, como canetas, chaveiros, etc (caso o orçamento permita tal investimento).
É muito interessante ter ainda um canal de comunicação como myspace, blog, contas no youtube com vídeos e entrevistas das bandas, entre outros que são possíveis e o melhor, que são gratuitos.

4. PRAÇA

Vender um serviço musical, não necessita de um ponto fixo, logo o serviço de uma banda é algo intangível. Por isso, eis a importância de possuir meios de comunicação como os citados acima, pois esses serão os "pontos de venda".
Se a sua banda já alcançou ou está alcançando um destaque na cena regional, ou mesmo estadual, ter uma sede, como um fã clube é uma ótima idéia. Não precisa ser necessariamente um espaço destinado somente para isso, pode ser a casa de um dos participantes, ou um lugar cedido por alguém, mas que possua outros fins também, como espaços comunitários. Enfim, o importante é ter uma referência física para seus contatos e para seus contratantes.

Com a evolução dos estudos e da teoria, surgiu no Marketing mais um ponto chave, o que chamamos de 5º P.

5. PÓS-VENDA

Como sua banda se comporta depois do show? Você mantêm contatos com seus contratantes? Você busca saber se seus serviços foram bem aceitos e atenderam as espectativas do seu público?
São atitudes assim que permitem que novas oportunidades venham a aparecer novamente, e ganha sua banda, ganha seu cliente e ganha seu público!

Se você tem acompanhado meus artigos, tem gostado do que leu, e precisa de desenvolver esses pensamentos em idéias em sua banda ou em sua carreia, entre em contato comigo, por meio de comentários ou por e-mail.

Um abraço a todos vocês, meus colaboradores!

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa!


A páscoa é sinônimo de renascimento, de superação, de acreditar que com Deus nada é impossível!
É tempo de olhar para o próximo, de refletir o exemplo de Jesus, e tentar seguí-lo ao máximo em nossas vidas.
Sabemos que a vida é feita de altos e baixos, momentos bons e ruins, e que todos nós, independentemente de cor, religião, classe social e escolaridade, temos nossa cruz, assim como Cristo teve a dele. Porém, diferente Dele que carregou todo o peso e a culpa do mundo sozinho, nós não estamos só, temos o Deus criador, o único que faz surgir do nada, temos o Filho, Aquele que é o caminho, a verdade e a vida e ainda temos o Espírito Santo, que todos os dias nos enche de fé e esperança.
Às vezes questionamos o porquê do mundo está se acabando e porquê coisas tão tristes e horríveis ocorrem todos os dias. É ruim ver as manchetes dos jornais, e só receber péssimas notícias. Antigamente, os noticiários eram fonte de informações, cultura, hoje são vitrines dos crimes, da corrupção, dos desastres e de acontecimentos cada vez mais deploráveis. É nesse ponto que o inimigo se aproveita para balançar nossa fé, e sopra em nossos ouvidos: "Cadê teu Deus em horas como estas?!", "Será que Ele se preocupa mesmo contigo?!".
No entanto, ter Deus no coração, não é só crer Nele, é aprender a orar não só para que Ele nos ouça, mas também para que nós possamos ouví-lo. É aprender a agradecer mais, não só pelas coisas imensas que conseguimos, como também coisas simples, mas tão importantes, como o respirar, o sentir, o caminhar.
Ter Deus no coração é deixar-se levar pela Sua vontade, e aprender que tudo, tudo que acontece é porquê Deus permite, mas não quer dizer que é da sua vontade!
Deus é Deus sem você, e você, o que você é sem Deus???
Abaixo segue uma história curiosa sobre Deus...


Um professor universitário desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu: “Sim, Ele fez tudo.”
“Deus criou tudo?”, perguntou novamente o professor
“Sim senhor!”, respondeu o jovem.
O professor respondeu, “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e, partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau“.
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
 “Posso fazer uma pergunta, professor?”
“Lógico!”, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: “Professor, existe o frio?”
“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”
O rapaz respondeu: "De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor."
“E, existe a escuridão?” Continuou o estudante.
O professor respondeu: “Existe.”
O estudante respondeu: “Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.”
“A luz pode-se estudar, a escuridão não, até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não. Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.”
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
“Senhor, o mal existe?”
O professor respondeu: “Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo. Vemos estupros, crimes e violência no mundo todo. Essas coisas são do mal.”
Ao que o estudante respondeu: “O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência de Deus, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever essa ausência de Deus.”.
“Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
Então o professor, depois de balançar a cabeça, ficou calado.
O nome do jovem era  ALBERT EINSTEIN

Meus colaboradores, desejo a todos você uma Feliz Páscoa, e que Jesus esteja presente na vida de cada um!
O vídeo acima dipensa palavras, a música e as imagens já falam mais que o suficiente!

Abraço! 





sexta-feira, 2 de abril de 2010

Gestão de Bandas & Conjuntos - GESTÃO COM MÚSICOS


 
Ter uma banda, significa trabalhar não só com instrumentistas diferentes, como também trabalhar com pessoas diferentes, com personalidades, atitudes e pensamentos diferentes.
Cada músico possui uma formação, tanto pessoal quanto musical, e são esses aspectos que fazem de nós seres únicos.
Conflitos dentro de uma banda sempre vão existir, assim como em qualquer oraganização, como familiar, empresarial, social, etc. A questão mais delicada, por incrível que pareça, não se trata de ter conflitos, mas sim de como GERENCIÁ-LOS.
Trazendo para uma fatia mais restrita, em uma banda, com músicos e pessoas diferentes, sendo integrantes ou apenas stuff, teremos que saber lidar com esses conflitos, afinal estamos lidando com PESSOAS.
Opiniões diferentes, discordâncias, incompatibilidade de idéias, deficiências intrapessoais, são alguns fatores que podem ameaçar a existência de uma banda. Vamos discutir esses assuntos de uma forma associativa:

1. PREOCUPAÇÃO COM O TODO

Como sou administrador, gosto de citar exemplos dessa minha outra atividade (sou fascinado por administração rs). Bom, sabemos que uma empresa é dividida em várias áreas funcionais, como Produção, Financeira, Marketing, Gestão de RH, Estratégico, entre outras. Imagine que você é responsável pela área de produção, e este semestre você literalmente arrebentou, sua área produziu bem, atingiu as metas, sem falhas, e você está tão feliz e pensa assim: "Como é bom ter a sensação de dever cumprido! Cumpri a minha parte!". Aí, solicitam uma reunião com todos os responsáveis pelas áreas funcionais. Você chega todo empolgado, cheio de entusiamo e começa a falar sobre suas façanhas, porém percebe que os outros membros estão meio desanimados... Aí você fala: "- que cara é essa pessoal?!". Nesse momento o reponsável pela área de vendas diz: "Tá brabo, esse semestre as vendas foram péssimas, vendemos muito mal )= ". O Gerente Financeiro diz enraivecido: "- Seu setor produziu muito, mas não vendemos! Cadê dinheiro, tutu, faz-me-rir, caraminguá meu chefe?!". Nesse momento o Gerente de Operações Logísticas diz: "Valha-me Deus, estamos com estoques imensos, parados, custos elevados!". Nesse momento o CEO se levanta e diz: "Mande celebrar uma missa em memória da minha alma!" e puff, tem um infarte!
Assim acontece numa banda! Não adianta apenas um ou parte do grupo está desempenhando bem suas funções! É necessário que TODOS estejam envolvidos e preocupados com o resultado do todo! Não adianta ter um baixista muito bom, se o baterista não se encaixa no beat, ou um guistarrista muito bom, mas ter um vocalista péssimo. Enfim, não basta desenvolver papéis isolados, deve-se ter integração das ações, de modos que todas as partes da banda tenham um desenvolvimento saudável, ou seja, um som legal, pois sem um som legal, fica complicado execer o trabalho de uma banda!

2. ESTRUTURAÇÃO

Sabe o porquê da figura que ilustra este artigo é um cartoon dos Beatles?! Bom, sem dúvidas eles foram a maior banda de todos os tempos que marcaram e marcam nossas vidas com suas canções inesquecíveis. Eles são ícones da música POP e suas gravações e trabalhos são verdadeiros patrimônios da história musical no cenário que abrange não só a cena POP como o rock também. Porém, a estrutura da banda era na verdade uma estrutura MECANIZADA, onde predominava pouca participação de alguns integrantes, e maior destaque para outros, como por exemplo, a maioria das músicas era compostas por John Lennon e Paul McCartney, além do que, a grande maioria dos vocais eram predominantes papéis deles. Após o término da banda, pudemos contemplar trabalhos maravilhosos dos outros integrantes, cantando e compondo belissimamente como os trabalhos de Georde Harrison, e também alguns de Ringo Star que não emplacaram muito, mas muito bons.
A banda é um conjunto ORGÂNICO, formado por pessoas, e deve manter uma atividade participativa, com flexibilidade de opiniões e atitudes, concedendo a todos um destaque merecido e valorizando a importância de cada um no grupo. Devemos ainda destacar que é importante desenvolvermos uma consciência solidária com aqueles que por algum motivo não estão dando o melhor de si. Nestas horas, desenvolver o papel de coach (do inglês, aconselhar, treinar) é interessante, isto é, auxiliar alguém a desenvolver suas habilidades, a superar seus limites para render tudo que pode.

Mais uma vez, usei conhecimentos da Administração para ajudar aos músicos de como levar sua banda em frente!

Fiquem com Deus!

Um abraço!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Gestão de Bandas & Conjuntos - PROJETO MUSICAL



Formar uma banda ou um conjunto musical podem ter várias finalidades, vários objetivos diferentes. Às vezes, pode ser apenas para diversão, por experimentalismo, ou também, formar uma banda pode ser um PROJETO.
Nessas horas, conhecimentos administrativos são ferramentas essencias para montar uma banda e permitir a ela grande possibilidade de sucesso.
Nada melhor do que planejar todas as ações desse projeto, para que a banda possa ser reconhecida, lembrada, além de ser referência na qualidade de suas apresentações e trabalhos.
Para iniciarmos nosso projeto musical, devemos seguir um roteiro, um script.

1. NOME DA BANDA

Definir o nome da banda é o primeiro passo, pois será assim que ela ficará conhecida. A escolha do nome, pode ter ou não haver com o estilo que a banda adotar. É uma decisão importante, e necessita da participação e  do consenso dos integrantes. O nome diz muito sobre a banda e é bom lembrar que nomes muito espalhafatosos, com aquelas grafias americanizadas e de dificil pronúncia pode causar uma confusão. Portanto, nada melhor do que um nome criativo, de fácil assimiliação e pronúncia, que todos possam lembrar e chamar sem dificuldades.

2. BREVE HISTÓRICO DA BANDA

É sempre bom fazer um release, um histórico da banda. Resgistrar quando e porquê começaram a banda, quem teve a idéia de fundá-la, relatar acontecimentos que fizeram parte durante sua formação, influências musicais, são informações preciosas e necessárias. Assim, o público que se identificar com o som, tem a possibilidade maior de interagir mais ainda com o trabalho dos músicos, visto que conhecendo a história possa ainda mais admirar o seu trabalho.

3. FUNÇÃO MUSICAL

O terceiro passo é definir o estilo da banda. O que vamos tocar? Que estilos musicais vamos abranger? Que público queremos atingir? Esses são questionamentos que vão dar a razão de ser para a banda. Ter um foco no trabalho é fundamental para que esse seja bem desenvolvido. Precisamos ainda desenvolver para a banda uma MISSÃO, ou seja, definir nossas carcterísticas, modo de trabalho, tais como, fazer música de qualidade para as pessoas que se identifiquem com nosso estilo. Também precisamos ter uma VISÃO, isto é, determinar objetivos, como por exemplo, ser uma banda que vai atuar somente na área de eventos, tocando em bailes, ou mesmo, uma banda que deseja conquistar o cenário regional, nacional, fazendo gravações, determinando ainda tempo (prazo) e alocando os recursos necessários para isso.

4. ÁREAS INSTRUMENTAIS

Uma banda não se faz sem músicos. Sendo assim, precisamos organizar os músicos de acordo com os instrumentos que executam, para que cada instrumentista faça seu papel com afinco. Um aspecto importantíssimo numa banda é a participação de todos, em que todos os integrantes possam expor opniões sobre o conjunto, que todos possam compor e ter seu destaque merecido. A falta de uma atuação participativa dos músicos causam muitos desetendimentos, conflitos que podem levar a extinção de uma banda. Briga e duelos de egos são conflitos que podem existir facilmente, porque estamos lidando com pessoas. Porém, saber lidar com eles dentro de um conjunto musical é o que determina se sua banda continua, ou na linguagem popular, vai para o buraco. Agora um aviso para os baixistas: Quem disse que baixista não pode solar? O solo não é somente função dos pianistas e guitarristas! Você BAIXISTA tem o direito e deve solar.
A formação de uma banda pode incluir diversos instrumentistas, e diversão combinações. É comum vermos em trios a formação com baixo, guitarra e bateria, ou baixo, piano e bateria, onde os mesmos músicos que tocam podem cantar também. Em quartetos, é comum observarmos a formação com baixo, guitarra, bateria e vocal, ou então acrescentando a esse tipo de formação outros instrumentos.

5. RECURSOS

Definir os equipamentos para uma banda que está começando, pode ser algo que sai com um preço elevado, sem viabilidade para a banda. O ideal é que cada instrumentista, possua seu equipamento pessoal, como instrumento, amplificadores, cabos, estantes, etc. Manter os instrumentos e equipamentos bem regulados e com a manutenção em dias evita e previne eventos desagradáveis, como falha de equipamentos ou uma má qualidade de saída do som, o que é bem constrangedor. Entender um como se deve organizar os equipamentos é importante, pois diminui a possibilidade de ruídos, ressonâncias e as horríveis microfonias.
Outro aspecto importante para a banda é ter um local para ensaiar. Se a banda tiver um local onde possa ensaiar sem pagar, é melhor ainda, caso não, existem estúdios que oferecem equipamentos de qualidade, espaço bem organizado e que permite a você traçar uma agenda durante o mês.

6. CENÁRIO MUSICAL

O nosso sexto passo é conhecer quais são as bandas que estão atuando na cena musical onde pretendemos desenvolver nossas atividades, principalmente identicar quais bandas são do nosso segmento, ou fazem um som com estilos parecidos com o nosso. Devemos ainda não só observamos o cenário atual, como também o projetado, pesquisando possíveis novas bandas entrantes nesse segmento.

Concluindo, desenvolver essa elaboração de projeto administrativo aplicado à uma banda funciona muito bem, e como em todo empreendimento, diminui os riscos que se tem ao começar algo novo.
Espero que todas esses conhecimentos possam ser muito bem empregados para quem quer montar uma banda, ou até mesmo para quem já possui sua própria banda.

Um abraço!