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terça-feira, 30 de novembro de 2010

♫ Como cuidar do seu instrumento musical ♫




Olá meus amigos!

Hoje darei dicas bem importantes e macetes bem legais de como cuidar melhor do seu instrumento musical. Sabemos que ter um instrumento musical é ter um bem, é ter dinheiro em caixa, além de ser um privilégio, pois ter um bom instrumento não é tão fácil, a não ser que você seja rico (rs).

Como sou baixista, e toco violão e já estudei violino, direcionarei este artigo para o tratamento de instrumentos de cordas, como baixo, violão, guitarra, violinos, cellos, entre outros.

i) Ao adquirir um instrumento, faça o possível para adquirir também uma capa bem acolchoada ou um bag resistente. Esses acessórios além de servirem para manusear e transportar os instrumentos de maneira adequada, os protege de pancadas e avarias. Se possível, invista em um semi-case, ou mesmo um case;

ii) Tenha sempre consigo, e guardado no bag do instrumento uma flanela e um pincel pequeno. Esses materiais auxiliam na remoção de poeira e das mais diversas sujeiras no instrumento;

iii) Tenha uma boa alça, firme e segura, para evitar que o instrumento caia enquanto você estiver tocando. Existem acessórios bem bacanas como os strap lockers, que travam as roldanas, deixando a alça bem firme;

iv) Utilize sempre cabos em bom estado. Cabos danificados causam ruídos e interrupção do sinal, podendo ocasionar pequenos ou grandes curtos-circuitos que podem chegar a queimar os captadores;

v) Jamais deixe seu instrumento no sol, mesmo dentro do case ou capa, pois o calor deforma a madeira fazendo com ela empene, principalmente no braço e na escala. Também não deixe seu instrumento em locais frios, como em ambientes com ar condicionado, pois a madeira também sofrerá deformações. Nunca deixe o instrumento dentro do carro, ou no porta malas, pois além de chamar a atenção de ladrões, o porta malas super aquece e isso também causará deformações na madeira, além de poder alterar o estado dos captadores e/ou causar reações químicas na pintura e nas partes metálicas. Atenção violinistas, violistas, e cellistas! Em altas temperaturas, esses instrumentos descolam, por isso evite expor seus instrumentos a essas condições e tenha sempre cases térmicos;

vi) Deixar o instrumento pendurado, ou no pedestal por muito tempo, pode causar empenações na madeira do braço;

vii) Quando violões, guitarras e baixos são guardados em capas simples, recomenda-se que os guardem “de bruços” no chão, ou “em pé” com um pequeno grau de inclinação, pois previne torções no braço e escala;

viii) Ao comprar um instrumento, leve ao luthier para que este faça a regulagem de tensor, ponte, oitavas e captadores, pois o instrumento recebe na fábrica uma pré-regulagem para garantir boas condições durante viagens e durante o tempo que ele passa acondicionado na loja. Regule seu instrumento a cada seis meses e uso sempre o mesmo encordoamento. Para cada calibre de cordas, e para cada padrão de fabricação, existe uma regulagem apropriada;

ix) Não mexa no tensor e na ponte sem saber o que está fazendo. Isso pode danificar seu instrumento;

x) Para limpar o corpo do instrumento, utilize lustra-móveis. Se o instrumento for pintado utilize cera automotiva, pois ela remove a fundo a sujeira, disfarça pequenos arranhões e dá brilho prolongado, pois não deixa a pintura “engordurada”;

xi) Para limpar as partes metálicas, utilize ceras automotivas. Jamais utilize produtos abrasivos, pois podem ocorrer corrosões;

xii) Para limpar a escala do instrumento, utilize lustra-móveis, e deixe secar bem. Para dar brilho, você pode utilizar óleo de cedro ou peroba;

xiii) Jamais molhe seu instrumento ou o deixe em condições úmidas, pois isso facilita a proliferação de fungos, e como sabemos, fungos são organismos biorredutores, que decompõe a matéria, e assim, podem causar estragos tanto na pintura, na madeira, etc.

xiv) Jamais molhe ou passe qualquer tipo de produto nos captadores. Pois pode danificá-los ou mesmo causar a perda total deles. Sabemos que os captadores não são peças baratas e nem tão fáceis de ser substituídos, além de que transmitem as características sonoras dos instrumentos elétricos;

xv) Após tocar, ou estudar, seque bem o instrumento. O suor contém muitas substancias essas ácidas e minerais, que reagem com o metal das ferragens, dos trastes e dos captadores, causando o aparecimento de crostas ou camadas esverdeadas;

xvi) Se você mora perto de áreas litorâneas, mantenha sempre seu instrumento acondicionado no case ou capa, pois o salitre do ar pode também oxidar os captadores, ferragens, trastes e até os circuitos e fios da parte elétrica.

xvii) Lembre-se: quando o instrumento é vendido e sai da loja, desde já ele perde valor de mercado e qualquer descaracterização pode tanto valorizá-lo (é o caso dos up grades) como desvalorizá-los (pow, tem gente que pensa que baixo é carro pra fazer tunning!)

Bom, essas são as minhas dicas para você manter seu instrumento o mais bem cuidado possível.

Fiquem na Paz de Cristo e até a próxima!

♫ Esse instrumento é novo? ♫




Olá meus amigos, tudo na paz?

Como é bom sentir o cheirinho de férias chegando... e como é bom poder voltar a postar no blog com mais freqüência! o/

Hoje iremos discutir os conceitos de “novo” e “velho”, aplicados aos instrumentos musicais.

Para isso, irei utilizar algumas situações que acontecem no cotidiano.

a) Você está passando em frente a uma loja de instrumentos musicais, e ver uma guitarra linda, perfeita, que ACABOU DE CHEGAR à loja. Você, fascinado, decide comprar esse instrumento. Porém, não dispõe da quantia necessária para adquiri-lo. Você começa a juntar a grana... Passam-se um mês, dois, três, quatro, cinco, e seis meses depois, você consegue comprar sua “guitarra nova”;

b) Em uma comunidade de músicos, todas comentam sussurradamente sobre o “novo” violino do fulano das colcheias. Violino este fabricado em 1899, de origem alemã, uma verdadeira preciosidade;

c) O Zé comprou um violão usado, mas nem parece! “Tá novinho em folha”, até parece que saiu da caixa hoje mesmo.

Percebam meus amigos, que em cada situação há um conceito para aquilo que concebemos como NOVO e VELHO.

Na situação a, quando a guitarra acabou de chegar á loja, realmente ela estava nova, pois geralmente, quando o empresário realiza o pedido, o fornecedor tende a entregar lotes ou peças com datas de fabricação recente. No entanto, seis meses depois, essa guitarra já não é mais NOVA. Ela pode ter nunca sido USADA, porém, não significa dizer que seja nova, pois, supomos que ela ficasse mais de seis meses na vitrine, como um ano. Ela já teria certo tempo de permanência no estabelecimento, embora nunca tenha sido usada.

Na situação b, o conceito de novo mudou. Sabemos que o instrumento em questão é antigo, de valor tanto musical, quanto pecuniário, tanto pela sua idade, quando pela sua raridade. Neste caso, o instrumento é uma NOVIDADE, visto que é difícil alguém possuir um instrumento deste naipe. (Ram Ham... Eu tenho um violino alemão de mais de 120 anos, cópia fiel do Guarnerius de Paganini uahsuas Boas lembranças do meu tempo de violinista).

Já na situação c, que é semelhante à situação a, a qualificação de NOVO se refere ao ESTADO DE CONSERVAÇÃO do instrumento. O antigo dono poderia ter usado poucas vezes, e o manteve guardado por um bom tempo, o que preservou o instrumento de marcas de uso e de possíveis avarias.

Enfim, com estas definições, fica claro que o conceito de NOVO e VELHO é altamente relativo, mas precisa ser discutido.

No próximo artigo, encerraremos a série de artigos que tratam de recursos musicais (equipamentos, instrumentos, materiais de apoio, etc.)

Um abraço a todos! Fiquem com Deus!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

♫ Como comprar seu instrumento - Parte II ♫




Tchubi-Dchubi-Dchubi-iê!

Continuando a tratar de como comprar um equipamento, hoje irei dar algumas dicas de como avaliar um instrumento.

Comprar um instrumento é semelhante a comprar um carro, só que em menores proporções. Se você faz um mau negócio, você perdeu tempo, dinheiro, e ainda perderá mais tempo e mais dinheiro tentando amenizar ou solucionar os problemas.

Se você for comprar um instrumento na loja ou um instrumento usado de alguém, deve observar aspectos fundamentais para o sucesso do negócio.

i) Observe inicialmente a pintura do instrumento. Olhe os detalhes, observe o instrumento contra a luz e tenta ao máximo enxergar se há riscos ou lascas oriundas de batidas no corpo do instrumento;

ii) Verifique as tarraxas, certifique de que elas estão macias e não oxidadas. Tarraxas enferrujadas e rígidas significam imprecisão na hora de afinar o instrumento. Tarraxas muito folgadas, significam que o instrumento não conseguir por muito tempo manter a afinação;

iii) Olhe os captadores e verifique se há pontos de ferrugem nos pólos dos imãs;

iv) Verifique se a ponte possui carrinhos e parafusos não estão empenados e/ou oxidados;

v) Olhe o braço do instrumento do fim da escala em direção ao headstock (mão) e verifique se não há nenhuma angulação, tanto côncava quanto convexa. Se você detectar alguma destas angulações certamente o instrumento não está regulado e/ou pior, pode está com o braço ou escala empenados. Um concerto de braço/escala está custando em média R$ 300,00 dependendo de quão empenado o braço esteja;

vi) Verifique se no braço do instrumento há um tensor, que é uma espécie de parafuso/barra de metal que serve para fazer força contra a força exercida pelas cordas, deixando assim o braço estável e possibilitando regulagens que se adaptem ao músico e afinações diferentes, sem danificar o instrumento;

vii) Se possível procure saber com quais madeiras o instrumento foi confeccionado. Fique alerta com instrumentos muito leves, pois podem ser feitos de aglomerados ou compensado, e não madeira. Faça o teste do “toc-toc”, batendo na madeira do corpo. Se o som for “seco” a madeira é sólida e densa, e for mais “leve”, a madeira pode ser bem leve ou então pode nem ser madeira;

viii) Agora teste o som do instrumento. Plug in o instrumento. Observe se há mau contato no Jack, ou se há perda de som durante a execução. Ruídos excessivos podem indicar vários problemas, desde Jack com defeito, até falha no aterramento e o pior, defeito nos captadores. Barulhos semelhantes a estrondos ou estalos podem além de danificar a parte elétrica do instrumento, pode avariar o equipamento de som a qual ele está conectado;

ix) Ao tocar o instrumento, verifique se há trastejamentos. Trastes altos podem sinalizar desníveis no braço e na escala. Verifique se cada casa produz som;

x) Após todas essas considerações, compare as condições físicas e sonoras do instrumento com o valor e a forma de pagamento que lhe é oferecida por ele.

Lembre-se, cada ponto de avaria que você encontra, significa que deve haver uma conciliação entre o preço e as condições reais do produto, isto é, não é justo lhe cobrarem um preço “x” por um produto que apresente detalhes e avarias que o desvalorizem a ponto de reduzir o seu valor de mercado. É importante ainda ressaltar que instrumentos de marcas consagradas, e com bastante idade, possuem muitas marcas visuais, no corpo, no braço, na pintura e em todo hardware, que são as famosas relics. Essas marcas do tempo, além de valorizar o instrumento dão a ele um visual vintage, além de exclusividade para quem empunhar um instrumento desses. Mas nesse caso, são outros 500...

Olhos abertos pessoal!

Um abraço enorme e até o nosso próximo post, que dará continuidade a este.

♫ Como comprar seu instrumento - Parte I ♫




Olá meus bons, e o groove?

O post de hoje, traz um assunto que muitos músicos, tanto iniciantes quanto alguns com certa experiência passam quando precisam comprar um instrumento ou um equipamento, e as vezes por falta de um senso analítico em relação as necessidades, ao poder aquisitivo e as opções que o mercado oferece, acabam realizando maus negócios.

Em primeiro lugar, tenha em mente bem definido aquilo que você realmente necessita comprar. Qual é a sua necessidade no momento? Por que isso ou aquilo é necessário?

Se você é iniciante, procure informações em fóruns da internet, leia artigos de revistas especializadas e converse com músicos mais experientes, para que assim você possa ter uma visão mais ampla de tudo aquilo que está disponível no mercado.

Se você já é um músico veterano, também não custa nada se inteirar dos assuntos relativos ao equipamento que deseja adquirir ou mesmo buscar novas oportunidades de compra.

Outro ponto a destacar, é o fator financeiro. Sabemos que nossas necessidades são ilimitadas e á medida que satisfazemos uma necessidade, outras e mais outras vão surgindo. Sendo assim, deve-se levar em conta quanto você tem disponível para gastar no seu equipamento.

Às vezes os nossos olhos vão direto naquele bem, instrumento ou equipamento que é mais caro, e isso é fato. Porem, sabe-se hoje que preços é possível conseguir um bom equipamento, pagando um preço bem mais em conta. Hoje, a qualidade no processo de gestão das empresas acontece de forma dinâmica e em toda a organização, ou seja, é possível encontrar, por exemplo, um bom instrumento, com um bom visual, um bom som, mas com um preço bem em conta. Lógico, que equipamentos consagrados custam mais caros, no entanto é possível conseguir um bom equipamento que faça bem sua função sem “dever nada” para um equipamento consagrado.

Agora o mais importante, nunca caia no papo de vendedor! Acredite, a função dele é vender, pois ele ganha para isso e ganha em cima disso! Um vendedor experiente faz com que você enxergue, ouça e acredite piamente que um baixo simples seja parecidíssimo com um Fender Jazz Bass (rs). Nem todos os vendedores são honestos, e quando percebem que o cliente é novo no ramo, a primeira coisa que ele vai querer te empurrar é aquele instrumento que está no estoque á séculos e por um preço de instrumento novo. Outro artifício dos vendedores é SIMULAR um desconto de 30% que todos nós temos direito, tanto em pagamento a vista, como no cartão de crédito e acreditem, na maioria das vezes, esse desconto NÃO EXISTE. Os vendedores pegam uma calculadora dessas “Xing ling” e uma tabela MEDÍOCRE e somas, multiplicam, elevam ao quadrado, ao cubo, mas jamais diminuem um centavo desta conta. Então, seja esperto! Leve sua calculadora, e faça com ele os cálculos, questione e procure obter realmente o seu desconto, exija tudo o que puder, desde brindes até condições favoráveis de pagamento.

Lembro que uma vez, fui comprar um baixo de ultima hora, pois meus baixos estavam totalmente desregulados por causa de uma mudança súbita na temperatura e até que eu solicitasse ao luthier uma retifica de braço e regulagem do tensor, demoraria um pouco. Chegando à loja, achei um instrumento perfeito pra ocasião que iria tocar. O preço na época era de R$ 1.399,00. Havia ainda um desconto de 30% e pedi ao vendedor um orçamento. Meus amigos, quando esse orçamento chegou, o baixo veio com um valor embutido de 40% a mais no preço, e os 30%? Foi nessa hora que eu saquei a maravilha dos negócios *--* Minha calculadora financeira (rs) E perguntei pro tal vendedor se ele estava vendendo o baixo pra mim ou pra mãe dele, com o perdão da expressão. Resultado: levei o baixo 40% mais barato, por que descobri ainda umas avarias na pintura e na estética, ganhei um cabo de 5m que não estava incluso no kit, 3 palhetinhas, além das chaves de regulagem que acompanham o baixo e de uma boa condição de pagamento. Foi bom ver a cara do vendedor de decepção, naquele dia ele foi a caça (rs).

No nosso próximo post, iremos aprender a avaliar um instrumento musical antes de comprá-lo.

Fiquem com Deus e até mais!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

♫ Com vocês a Banda “Acheropitas Beterraba Rock Club” !!! ♫



Olá a todos os visitantes e colaboradores !

Hoje vamos tratar de algo que em uma banda é muito importante, assim como qualquer outro quesito funcional.

Vamos imaginar como seria a banda dos sonhos? Bom, a banda dos sonhos, na minha opinião, citando aleatoriamente, seria composta por Travis Barker (Blink-182) na bateria, Flea (RHCP) no baixo, Carlos Santana na guitarra e o saudoso Fred Mercury (Queen) nos vocais.

Agora você me questiona: O que o titulo desde texto, e essa brincadeira de banda dos sonhos tem haver?

Pois bem, vamos lá. Primeiro: uma banda precisa ter integrantes que saibam desempenhar bem o seu papel, a sua função. Precisa ter um bom entrosamento, sincronia e saber interagir entre si. Precisa ainda ter um equipamento que possibilite suas atuações e também precisa ser vista e ouvida, pois essa é a missão de toda banda, se fazer ouvir e mostrar seus trabalhos, músicas, etc.

Com o passar do tempo, vai surgindo convites para a banda tocar e tal, e imaginem só, uma ligação de um contratante, que ouviu falar muito bem de uma rapaziada que toca legal, e aí ela pergunta: “Mas, como é mesmo o nome da banda deles?” (risos)

Escolher bem o nome da banda é algo que importa e interfere muito para a promoção e divulgação da banda. Além disso, o nome deve se adequar à sonoridade e ao estilo que a banda tem. Deve ser claro, objetivo e cognitivo, ou seja, ao escutar o nome, as pessoas devem automaticamente relacionar tal verbete ao conjunto, à banda.

Deve-se tomar cuidado com o nome escolhido, para que ele não fique muito “enfeitado” e de difícil pronuncia, e ao mesmo tempo, não fique fora da relação Banda X Estilo.

A “banda dos sonhos” que eu criei na brincadeira, eu batizei de Acheropitas Beterraba Rock Club, pois com essa diversidade de integrantes, eles se tornaram uma banda divina e vocês sabem por quê???

Por quê com essa mitura só Deus sabe o que iria sair dalí! Rs
Este mesmo texto está disponível no seguinte link do yourband.com.br, onde sou colunista: http://www.yourband.com.br/2010/11/falandu_baixo2/

Um abraços a todos e até a próxima!