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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

♫ Manutenção: Como fazer uma blindagem eletrostática no Contrabaixo ♫



Salve macacada dos graves!!!

Esses dias eu tive muito trabalho realizando manutenções nos meus instrumentos. Então aproveitei o trabalho para registrar fotos e repassar para você dicas de como fazer alguns serviços em casa mesmo. Porém se você não leva jeito e for de São Luís do Maranhão, fala comigo que e faço para você ^^ só mandar um e-mail para adm.robertoreis@hotmail.com 

Bom, hoje vamos falar de um assunto que é muito comentado entre os baixistas: "Por que meu baixo tem esse huuuuuuuuuuuuum?". Temos várias respostas para essa pergunta. A) Se os seus captadores não são noiseless (captadores feitos de AlNiCo) provavelmente é uma das razões. B) Se o aterramento do circuito elétrico não estiver bem feito, temos outra provável razão. C) Se seus potenciômetros estiverem danificados, gastos ou rígidos, temos uma outra razão, e por último, D) Se o seu baixo não possuir uma blindagem.

Há quem diga que esse chiado, conhecido popularmente como Hamm, só acomete baixos passivos, o que não é bem verdade.

Então vamos tomar como exemplo o trabalho que fiz esses dias. Meu baixo estava com os potenciômetros novos, uma captação simples (Split single coil, pois é um precision bass), estava com o aterramento bem feito, estava usando cabos novos (o que é o recomendado para deixar seu som o mais límpido possível), porém não tinha blindagem. Então além de resolver fazer uma blindagem, optei por testar uma outra marca de captadores com o objetivo de extrair o melhor som possível do meu baixo. Lembrando que nesta matéria irei apenas explicar como fazer a blindagem, ok? Então anote aí os materiais que você irá precisar:


De posse de todos os materiais ilustrados na figura acima, vamos as etapas:

i) A primeira etapa consiste em retirar as cordas totalmente, sempre tomando cuidado para não se ferir, pois nunca se deve puxar as cordas de uma vez, e ter cuidado para que as pontas de metais nas cordas arranhem a pintura.

ii) Depois de retirar as cordas, começamos a etapa de desparafusar o escudo (caso seu baixo tenha um). No modelo precision bass tome muito cuidado para não danificar as soldas dos potenciômetros. Use o alicate para desrosquear as porcas e arruelas que prendem os potenciômetros e o jack. Feito isso o baixo estará assim:


iii) Agora vamos desparafusar os captadores e afastar toda a parte elétrica, que se manterá presa ao corpo do contrabaixo apenas pela ligação ground. Ficando assim:


iv) Feito isso, vamos da início a etapa de blindagem. Corte pequenos pedaços de papel alumínio, e os cole por toda a cavidade existente no braço, sempre alisando-os para ficar mais rente possível às paredes da cavidade, revestindo as laterais o fundo. Da seguinte maneira:


v) Por fim, fixe novamente o captador, neste caso, eu mudei ainda os captadores, e adicione novamente as outras peças e está pronto.


Se feito corretamente, esse procedimento reduz em até 80% o chiado. Tome muito cuidado ao manusear o circuito para não danificá-lo.

Espero ter ajudado.

Um abraço e fiquem com Deus!

domingo, 8 de novembro de 2015

♫ Manutenção: Como higienizar a escala e polir os trastes do Contrabaixo ♫



Saudações a comunidade do Contrabaixo!!!

Hoje venho postar algumas dicas que podem ajudar a manter seu contrabaixo com um aspecto bem cuidado e conservado (isso para os baixistas que assim como eu curtem um relic, mas não abrem mão de cuidados com a limpeza e conservação do seu instrumento).

Existem alguns cuidados que podem fazer você economizar um bom dinheiro no luthier e ainda deixar seu instrumento com uma boa capacidade de liquidez (Para quem não sabe, é um termo da Administração Financeira que permite ao proprietário de um bem "ter dinheiro em caixa" possuindo determinado objeto, onde, a venda desse objeto é assegurada pelas condições e características que assegurem seu valor de revenda como estado de conservação, ano de fabricação e legitimidade do bem).

Então hoje darei algumas dicas de como limpar a escala do seu contrabaixo, principalmente se ela for de maple, e também darei dicas de como polir os trastes.

Sabemos que com o tempo, tocando e estudando, o suor e a oleosidade de nossas mãos reagem com os materiais do contrabaixo, ou seja, com a madeira da escala, com os traste e cordas, tendo como resultado uma oxidação que aglutina sobre a escala e trastes uma substância verde e as vezes cinza que alguns conhecem como zinabre, chamado quimicamente de hidrocarboneto de cobre, que é formado quando a mistura de suor, oxigênio e os metais que compõe os trastes reagem, deixando as casas da escala manchadas.

Essa reação química acomete qualquer instrumento de cordas, com trastes ou sem trastes e é natural, pois sabemos que a tendência de todo material é decompor-se. No entanto se você possui um baixo com a escala em maple a estética poderá ficar comprometida, pois devido o tom de cor da escala ser bastante claro, chama logo atenção pela "sujeira". Mas então como limpá-lo corrretamente? Anote agora os materiais que você irá precisar:

Fita crepe
Esponja de Aço
Esponja de Lavar louças (aquela amarelinha)
Desengripante
Óleo de cedro ou de peroba

Em posse desses materiais vamos ao passo a passo:

i) Retire as totalemente as cordas do instrumento. Sim, parece óbvio, mas existem pessoas que com preguiça de enrolar e desenrolar as cordas apenas afrouxam as cordas ou ainda tiram as cordas das tarraxas mas as deixam presas a ponte, o que pode de algum modo lesionar a pintura do bojo de seu baixo. Então nada de preguiça, tire as cordas e as enrole e guarde dentro de uma sacola de preferência.

ii) Com as cordas retiradas, isole as casas com a fita crepe, de modo a ficarem expostos apenas nos trastes. Como iremos polir, isso evita de arranhar a escala. Vide fotografia abaixo:


iii) Depois de isolada a escala, com as casas cobertas de fita crepe, vamos de fato ao processo. Com um pequeno pedaço de esponja de aço, faça movimentos repetidos, de 10 a 15 segundos em cada traste, de cima para baixo, até começar a perceber que o traste está reestabelecendo o brilho, como visto na figura abaixo:


iv) Por fim, apenas repetir o processos nos trates (existem baixos de 20, 22 ou 24 trastes), remova as fitas adesivas que vamos para o passo da higienização da escala.

v) Com os trates polidos, aplique sobre a escala uma borrifada de desengripante (você encontra este produto nos supermercados na sessão de produtos automotivos, e custa em média R$10,00). Esse produto é fantástico, pois ele previne novas oxidações e repele umidade. Depois de aplicá-lo use a esponja de lavar louças (mas não a da sua mãe, viu? kkkk pois depois disso a esponja fica inutilizada para lavar louças, tanto pela degradação da mesma, quanto pelo produto nela aplicado) para esfregar com vigor em cada casa. Feito isso, você notará a diferenças, mas o braço ficará com um aspecto engordurado, e é aí que entre o óleo de cedro ou de peroba.

vi) Depois de aplicar o desengripante, vamos para a fase final. Para tirar o aspecto engordurado deixado pelo desengripante, aplique com a outra face da esponja de lavar louças o oléo vegetal, que irá deixar a escala do instrumento brilhando, seca e limpa. Depois coloque as cordas e está pronto. Repita esse procedimento a cada seis meses.

Espero ter ajudado, até a próxima!!

Fiquem com Deus.

domingo, 17 de maio de 2015

Profissional da Música: Valorize-se!


Saudações à comunidade dos baixistas!

Hoje irei abordar um tema cada vez mais comentado entre os músicos brasileiros: A valorização da profissão de músico.

Ser valorizado, seja em qualquer âmbito (familiar, social e profissional) é sim uma necessidade do ser humano. Segundo Maslow (2014), grande teórico e autor da Teoria das Necessidades, precisamos satisfazer as necessidades de estima, aquelas que nos fazem sentir bem quistos e reconhecidos pelos outros.

Quando falamos em reconhecimento abrimos um leque de possibilidades, que vai desde um simples elogio até reconhecimentos maiores como fama, dinheiro, e prêmios. O cenário musical em todo o mundo vem acompanhado de um brilho intenso, um glamour desejado pela maioria, fato este que fascina as pessoas que sonham com aquele momento de glória, de estrelato.

No entanto, para que possamos receber esse reconhecimento como músicos profissionais precisamos antes de tudo fazer uma auto análise que nos leve a resposta do seguinte questionamento: "Como profissional da música, eu realmente tenho as aptidões necessárias para exercer a profissão?".

Muitos profissionais da música irão responder: "Sim! Claro que tenho! Tenho um bom ouvido, um bom repertório, toco de tudo!" e outros ainda mais otimistas irão responder: "Só não entendo por que ainda não fiz sucesso!".

A verdade é que são poucos os músicos que realmente estão aptos! Música não é só técnica, nem ouvido, não é só repertório e versatilidade, compreende muito mais que isso, como por exemplo, valores pessoais como pontualidade (chegar aos compromissos na hora marcada), Responsabilidade (comparecer aos ensaios e está com as músicas aprendidas), Apresentação pessoal (está bem vestido e com a higiene pessoal feita), saber conversar não apenas tópicos gerais de Música ( e não apenas assuntos referentes ao seu instrumento), ter conhecimentos de outras áreas (ninguém conversa somente de música), saber ler partitura.

Os aspectos supracitados são os aspectos que valorizam de maneira diretamente o trabalho do músico, pois quando o músico se prepara para estar apto para atuar profissionalmente, podemos perceber este preparo instantaneamente ao falar com ele. 

Isso é tão verdade que, músicos preparados, seja ele freelancer, professor, ou artista solo não cobra R$ 50,00 por um show de 2 horas, nem tão pouco aceita tocar em troca de cerveja e uma refeição. A maior reclamação dos músicos é que não recebem como profissionais, no entanto querido leitor, são poucos os músicos que buscam ser como tal!

O músico que se desvaloriza, não agride somente seu próprio trabalho, mas prejudica o trabalho de toda uma classe. Músico tem que estudar, tem que ter uma formação técnica e TAMBÉM de nível superior, tem que saber falar inglês (os melhores métodos e livros estão escritos nesse idioma). Ser profissional requer estudo e dedicação para aprender, fazer piruetas e malabares, qualquer macaco de imitação faz!

Fiquem com Deus e até a Próxima!!!!


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

♫ ESPECIAL: Entrevista com Zuzo Moussawer ♫


Saudações à comunidade dos Baixistas!!
Em primeiro lugar, Feliz 2015 à todos!!! E para começar bem as atividades neste ano, trago para vocês, na íntegra, uma das mais importantes entrevistas que fiz ultimamente!! É com grande orgulho e respeito que trago para você a entrevista que realizei com Zuzo Moussawer!!! Vamos conferir?!
01.Zuzo, atualmente, seus trabalhos representam para nós da comunidade dos baixistas, um expoente elevadíssimo de técnica e musicalidade. Fale um pouco de como e por quê decidiu estudar contrabaixo elétrico. 
Resp. Obrigado, comecei tocando bateria mas na verdade nao tinha uma, era um monte de baldes, tirava algumas musicas no violão e logo depois arrumei um baixo bem “ruim”, pois na “banda” precisava-se de baixista, na época de meus 12 anos não sabia nem como se afinava um baixo ou violão, tirava as musicas de ouvido no baixo na afinação que o baixo tinha na epoca que era totalmente fora do padrão convencional, e simplesmente eu tocava com a banda e dava certo. Fui autodidata no baixo então entrei sério nos estudos sozinho mesmo, só foi a 5 anos atras que me formei na Berklee, até 2005 eu era autodidata mesmo. Adoro estudar musica. Apesar de tambem ter me formado no passado em administração, musica sempre foi e será o que está no meu coração, não estudo só baixo, estudo muito arranjos, harmonia e orquestração, tanto que na Berklee me formei em trilha Sonora, o baixo é o principal veiculo no qual expresso minha musica, mas não o único.

02.Além de Contrabaixo, você toca outro(s) instrumento(s)? 

Resp. Guitarra, piano e bateria, mas na real mesmo só o baixo, a guitarra e o piano só uso para compor

03.Os países norte americanos como Canadá e Estados Unidos investem na música de maneira compromissada, assim como os países europeus. Na sua concepção, o que mais dificulta a vida de um músico profissional no Brasil? 

Resp. Acho que o Brasil está evoluindo na capacitação de seus musicos, sua musica é uma das mais ricas do mundo e isso é fruto da qualidade de seus musicos, cada vez há mais escolas de musica sérias no pais e musicos com preparo musical mais amplo percebem que tem uma gama de possibilidades profissionais na musica maior do que tivessem se apenas "tocam bem" uma musica em seu instrumento. Vejo com otimismo o futuro da profissionalização musical no Brasil. Festivais com musica de qualidade aparecem cada vez mais, mesmo na musica popular eu vejo musicos que quererm tocar melhor e estudam mais. A internet e TV a cabo se mostram boas alternativas para a divulgação de musicos profissionais e seus trabalhos e isso vai qualificando o publico, que para musica de qualidade é pequeno, mas existe.

03. O caminho da música é um caminho sem volta. À medida que se avança e descobre-se novas possibilidades, mas longa se torna a busca pelo conhecimento musical. Atualmente, como você divide seus estudos? O que tem estudado mais? 

Resp. Estou em fase de composição do meu novo cd que sera de baixo e quarteto de cordas , entao gasto um bom tempo nos estudos disso, tambem estudo muita orquestração, quanto ao baixo gosto de pegar musicas do meu repertorio e improvisar usando os fundamentos que uso nos meus shows como slap, tapping e solos, cada vez mais venho sempre estudando em cima de musicas porque no final é o que importa, aplicar tudo num contexto musical.



04. A identidade musical é formada por vários fatores como meio social, influências e formação. Quais foram as suas influencias? Quais foram as composições/obras que te direcionaram para a música? Onde se deu sua formação (autoditada ou conservatório)? 

Resp. sou autodidata no baixo, mas tive uma formação de musica na faculdade Souza lima e na Berklee. Sobre influências não tenho um baixista predileto, gosto de um pouco de cada um dos preferidos como Alain Caron, Victor Wooten, Michael Manring, Jaco Pastorius, entre outros, sobre composições houve épocas que curtia Heavy metal progressivo, depois fusion, depois funk e soul, depois MPB, depois mais jazz, hoje ouço muito orquestras, enfim, um pouco de tudo

05. Como admirador do seu trabalho e baixista, gostaríamos de saber qual baixo, cordas e amplificadores você utiliza atualmente? 

Resp. Uso um baixo D'alegria de 4 cordas, um Tiguez de 2 braços , um picolo Cheruti e um baixolão Warwick, recentemente a Amazon de Belem está fazendo meu novo baixo de 4 cordas, uso cordas extra leve 0.35 as vezes D'addario, as vezes Rotosound, sobre ampli atualmente estou com um Ampeg SVT-3 Pro

06. Hoje a bibliografia voltada para o contrabaixo é extensa. Vai desde clássicos como “The Modern Electric Bass” do mestre Jaco Pastorius à livros complexos como “Intenção Menor” de Pat Martino que não é baixista mas suas ideias contribuem para o estudo da harmonia. Qual livro/método não pode faltar na estante de um baixista? 

Resp. Eu citaria o "Modern electric bass" do Jaco



07. Além dos quatro CDs que compões sua discografia, vídeo aulas, o que vem de novidade para seus fãs e alunos? Algum trabalho novo em execução? 

Resp. O album "Groove de camara" com baixo e quarteto de cordas, onde mostrarei o universo do groove misturando o baixo com violinos, viola e cello, apos terminar esse album tenho planos de iniciar os trabalhos num album do Zuzo Moussawer trio

08. Hoje, o nível técnico está cada vez mais elevado, a musicalidade tem tomando nuances cada vez mais sutis. Ser um músico de qualidade hoje é estar aberto aos novos horizontes, sem deixar de lado a base fundamental. Na sua opinião, o que é indispensável para a formação de um baixista? O que faz de alguém um bom baixista? 

Resp. Acho que o conhecimento de teoria musical como partirtura e harmonia fazem o baixista "enxergar" além de seu instrumento, conhecimento de arranjos nos outros instrumentos também fazem o baixista interagir mais com os outros musicos da banda, e sempre que o baixista for aprender alguma técnica, que ele a coloque dentro de um contexto musical, em cima de musicas, também tocar vários estilos musicais é importante, mesmo que no final de contas o baixista só vai tocar apenas um estilo com sua banda, ele vai aplicar os fundamentos de outros estilos nessa.



09. O blog Fala Baixo! agradece a sua disponibilidade e gentileza em responder à entrevista, e gostaria de pedir a você que nos deixe uma mensagem. Um grande abraço Zuzo! 

Resp. Obrigado pelo convite. O melhor investimento que podemos fazer em nós mesmos enquanto musicos é na nossa educação musical, procurar sempre se aperfeiçoar tomando aulas, estudando em geral é uma conquista que ninguem tira de voce. Estude sempre!


E para quem deseja ficar por dentro das atividades do Zuzo, entrou no ar o novo projeto do  DVD do Zuzo pelo catarse, entra lá e colabora, as recompensas são bem legais, o endereço é www.catarse.me/zuzo

Um abraço a Todos e que Jesus nos abençoe! 

Até mais!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

♫ La Bella Day: Um dia especial para os baixistas brasileiros ♫



A La Bella traz um grande artista de seu casting para uma experiência musical.

Um dia de som, troca de conhecimento, sessões educacionais e muita interatividade.
Nessa oportunidade única os participantes do La Bella Day terão acesso a informação, música, inovação, demonstrações de produtos, e terão a chance de estar perto de um herói do baixo internacional, além de grandes músicos brasileiros.

Alain Caron é um dos baixistas favoritos no Brasil, e está muito animado com a oportunidade de conhecer nosso país.

Tire uma foto, envie perguntas pelo app do evento, traga seu instrumento para uma jam, assista ao masterclass com tradução simultânea, e ainda assista a shows incríveis em um ambiente especialmente preparado para você.

E tem mais!!! Se você quer ir participar deste evento único e maravilhoso, você pode agora mesmo ganhar um bom desconto. Como? Adicione o Deivid Miranda, um dos organizadores do evento (https://www.facebook.com/revistacoverbaixo?fref=ts) e se você disser que viu o anúncio do desconto no Blog Fala Baixo! já estará ganhando um descontaço!!! Repetindo: Adicona o Deivid no Facebook e solicita o desconto para o evento que ele te enviará um cupom promocional, ou você vai perder a chance de ver o Alain Caron? 

Mais informações no site do evento La Bella Day

Muitos Grooves e foca no La Belle Day!!!

Deus no comando!!

sexta-feira, 25 de julho de 2014

♫ A Cover Baixo está de volta! ♫



Salve baixistas!!

Hoje é dia de notícia boa! Lembra da revista Cover Baixo?! Pois é meus amigos, ela está de volta e está com tudo! E para minha alegria, sou também colaborador e colunista da revista! Isso mesmo, você poderá ler as minhas matérias e postagens e mais muitas coisas legais que o pessoal da DPX está organizando para nós, a galera dos graves! Confira na íntegra o texto enviado por Deivid Miranda, Diretor editorial da revista.



A Cover Baixo voltou!
Com muitas novidades, revista ressurge em formato digital para unir a comunidade brasileira dos graves


Foram muitos meses de reuniões, preparativos, seleção de colaboradores e busca por um formato que agradasse a todos. Foram meses de ajustes, discussões de pauta, entrevistas e correria. Foram também meses de aprendizado e incertezas, mas com o objetivo claro de fazer voltar uma das mais aclamadas revistas brasileiras inteiramente dedicada aos graves. E o resultado está aí. Depois de mais de dois anos de hiato, podemos gritar aos quatro ventos: a Cover Baixo voltou!

E para marcar esse retorno, por que não recomeçar em grande estilo? Pensando assim, a publicação traz logo na capa a lenda do baixo: Billy Sheehan em entrevista exclusiva! Isso sem contar o especial com o mito Nilton Wood, as colunas de colaboradores de estilos variados e exercícios que certamente ajudarão tantos a se aperfeiçoar como músicos.

A estrutura da revista, aprimorada ao longo de mais de 10 anos de publicação, foi mantida. Porém, a nova Cover Baixo traz uma série de novidades. Além das tradicionais transcrições de músicas, entrevistas e notícias sobre o mundo do instrumento, a sessão de colunas contará com colaboradores rotativos, abrindo espaço para que músicos de norte a sul do Brasil ensinem suas técnicas. E tem mais. Dessa vez a publicação é online – e o que é melhor: 100% gratuita!

O projeto está sendo tocado pela DPX Editorial, do baixista Celso Pixinga e de Deivid Miranda, empresa com mais de 20 métodos musicais publicados, e tem seu conteúdo gerido pela agência de comunicação EVCOM.

Acesse o site e leia esta edição histórica de relançamento dessa velha companheira dos baixistas brasileiros. Também não deixe de curtir a fanpage no Facebook e deixe seu comentário. Esse feedback é fundamental para a melhoria constante e desenvolvimento da verdadeira primeira opção do baixista no Brasil.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

♫ Manutenção: Como restaurar captadores e parafusos enferrujados ♫


Saudações os baixistas!

Quem não gosta de ter sempre um contrabaixo novinho e todo arrumado? Embora hoje existam conceitos estéticos como os "relics" que podem ser provocados naturalmente, pela ação do tempo e que atinge pintura, verniz, ferragens e a madeira, ou provocados ocasionalmente e/ou propositalmente, onde um instrumento novo ou semi novo sem marcas é submetido a um processo técnico para um envelhecimento artificial. É uma vertente vintage e alternativa, que acredita que as marcas dão ao instrumento uma certa personalidade, muitos baixistas curtem, mas para aqueles mais exigentes (como eu), ter um instrumento impecável é motivo de satisfação.

No entanto, se você não é compromissado com a manutenção do seu contrabaixo, a ação do tempo e o uso diário não perdoam. Ter uma escala de manutenção dos seus instrumentos é fundamental para que a qualidade do seu som seja mantida, e um dos problemas mais recorrentes em contrabaixos é a oxidação dos pólos dos captadores e de parafusos em geral, que deixam o instrumento com um aspecto deteriorado e em alguns casos, é capaz de baixar o valor de venda caso queria disponibilizá-lo para o mercado.

Recentemente, fiz a manutenção dos meus 9 contrabaixos (hehe Glória a Deus) e tirei algumas fotos para compartilhar a maneira correta de realizar esse procedimento. Trata-se um procedimento prático, fácil, mas não é simplório e requer atenção e alguns cuidados especiais.

Mas antes, anote aí os materiais de que você irá precisar para realizar esse procedimento:

- Fita Crepe
- LixaP220 (lixa bem fina)
- Estilete
- Chave Estrela/Philips
- Desengripante;
- Esmalte Transparente de Unhas (Base)
- Flanela
- Pincel Pequeno

1) O primeiro passo é isolar os captadores cobrindo-os com a fita crepe em toda a sua extensão (obs: Não é necessário remover as cordas, mas quem está fazendo pela primeira vez, recomendo que remova ou folgue as cordas para dar mais espaço para realizar os procedimentos);


2) Após isolar os captadores, precisamos abrir corretamente a fita para que apenas o pólo fique exposto. Para isso, existe um segredo: com a chave estrela/philips contorne o pólo do captador e você verá que irá deixar uma marca circular. Após isso, delicadamente use o estilete para realizar um corte preciso, sem deixar aparecer qualquer parte do captador, apenas o pólo a ser tratado, para evitar que resíduos adentrem o captador e cause danos futuros, como mostra a foto abaixo;


3) Agora, com o auxílio de uma tesoura, corte um pedaço da lixa nas seguintes dimensões 5cm x 5cm, pois isso ajudará você no controle na hora que estiver executando a raspagem da ferrugem;



4) Realize fricções precisas e com pressão, para que a ferrugem seja removida e a parte metálica dos pólos volte a brilhar. Cuidado com a força aplicada na hora da raspagem, lembre-se que existem molas que sustentam os captadores;

5) Após, alguns minutos lixando, a cor metálica vai surgindo, como na foto abaixo;


6) Siga com o procedimento até total remoção da ferrugem. Porém, existem pólos tão enferrujados e que permaneceram assim por tanto tempo que a ferrugem já atingiu várias camadas do metal e nem sempre o metal dos pólos volta a brilhar completamente, mas para aqueles que fizeram essa intervenção precocemente, o resultado aparece na foto abaixo;


7) Agora com o auxílio do pincel, remova os resíduos resultantes da raspagem, pois como os captadores são eletroimãs, os resíduos se não removidos, tendem a se aglomerar em torno dos outros pólos;

8) Após remover os resíduos da raspagem, aplique o desengripante na flanela e limpe o pólo reparado, pois isso evitará uma nova corrosão, tem ação antioxidante e repele umidade. Espere uns segundos para secar;

9) Agora aplique o esmalte transparente que nesse procedimento tem a função de selador, ou seja, garante que o material tratado não entre em contato com agentes externos como o salitre contido no ar e outro agentes oxidantes. Espere secar e somente assim retire a fita;

10) Repita o mesmo procedimento em todos os pólos dos captadores. Esse procedimento pode ser aplicado também em todos os parafusos enferrujados do seu contrabaixo, basta folgá-los para aplicar os procedimentos, sem a necessidade de isolar com fita.

Esse procedimento tem a duração de 90 dias, o que significa que você deve repetí-lo cada 3 meses, pois a ação do tempo e o uso vão aos poucos deteriorante o esmalte e os pólos e parafusos ficaram novamente expostos aos agentes externos voltando a ficarem enferrujados.

Então pessoal vamos arregaçar as mangas e deixar o contrabaixo zerado!!!

Até a próxima!!