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segunda-feira, 14 de julho de 2014

♫ Clássico dos Graves: Jazz Bass - 1960 - dias atuais ♫

Olá Baixistas!!!

Hoje a postagem é dele, contrabaixo modelo Jazz Bass!!! Existe algum baixo mais emblemático que ele? É ainda hoje um dos modelos mais competitvos, devido a suas propriedades estruturais e seu timbre versátil, definido e flexível.

O Jazz Bass foi o segundo modelo introduzido por Leo Fender no ano de 1960. Naquela época, o contrabaixo com um timbre mais brilhante e com propriedades superiores pertencia ao Rickenbarker, que começou a ganhar espaço desde 1954.

Se observamos atentamente esse modelo, percebemos que ele possui linhas e curvas ousadas, além de um braço mais fino no começo da escala comparado com o precision bass, por isso o nome "Jazz" Bass, pois o desenho do braço se assemelha com o espelho ou escala dos contrabaixos acústicos.

Além disso, geralmente é equipado com dois captadores, popularmente conhecidos como captador dianteiro ou do braço, que é aquele que fica próximo à escala, e o captador traseiro ou da ponte, que fica próximo a ponte do instrumento.

Possui um circuito composto por dois volumes, um para cada captador e um potenciômetro com a função de tom (tone ou balanço), o que na época foi uma grande novidade, capaz de timbrar o instrumento para se obter sons mais médios e agudos, e ainda obter um som de precision bass, zerando o volume do captador da ponte e girando completamente ou "topando" o potenciômetro de volume do captador dianteiro juntamente com o potenciômetro de tom.

Com as novas possibilidades de timbragem, houve espaço para explorar novas técnicas no contrabaixo, como o pizzicato "Sweep" trabalhado sobre o captador traseiro e a técnica mais genuína e exclusiva do contrabaixo: o Slap!

Marcus Miller

A lista de baixistas famosos que utilizaram o Jazz Bass é gigantesca, pois o jazz bass é sem dúvidas unânime, mas para destacar esses baixistas, posso citar Marcus Miller, que utiliza um baixo Jazz Bass modificado com timbre único e característico, e o maior baixista de todos os tempos: Jaco Pastorius! Cujo contrabaixo era fretless (sem trastes) e que muito contribuiu para a música instrumental, para o jazz e claro, para a cultura do contrabaixo elétrico, moldando um novo jeito de tocar contrabaixo!

Jaco Pastorius

Eu também aprecio muito o jazz bass, possuo 3 jazz bass também (haja encordoamento meu patrão rsrss)


Roberto Reis

Na próxima postagem vamos continuar a série de postagens sobre modelos clássicos de contrabaixo! Até lá!

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