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sexta-feira, 25 de julho de 2014

♫ A Cover Baixo está de volta! ♫



Salve baixistas!!

Hoje é dia de notícia boa! Lembra da revista Cover Baixo?! Pois é meus amigos, ela está de volta e está com tudo! E para minha alegria, sou também colaborador e colunista da revista! Isso mesmo, você poderá ler as minhas matérias e postagens e mais muitas coisas legais que o pessoal da DPX está organizando para nós, a galera dos graves! Confira na íntegra o texto enviado por Deivid Miranda, Diretor editorial da revista.



A Cover Baixo voltou!
Com muitas novidades, revista ressurge em formato digital para unir a comunidade brasileira dos graves


Foram muitos meses de reuniões, preparativos, seleção de colaboradores e busca por um formato que agradasse a todos. Foram meses de ajustes, discussões de pauta, entrevistas e correria. Foram também meses de aprendizado e incertezas, mas com o objetivo claro de fazer voltar uma das mais aclamadas revistas brasileiras inteiramente dedicada aos graves. E o resultado está aí. Depois de mais de dois anos de hiato, podemos gritar aos quatro ventos: a Cover Baixo voltou!

E para marcar esse retorno, por que não recomeçar em grande estilo? Pensando assim, a publicação traz logo na capa a lenda do baixo: Billy Sheehan em entrevista exclusiva! Isso sem contar o especial com o mito Nilton Wood, as colunas de colaboradores de estilos variados e exercícios que certamente ajudarão tantos a se aperfeiçoar como músicos.

A estrutura da revista, aprimorada ao longo de mais de 10 anos de publicação, foi mantida. Porém, a nova Cover Baixo traz uma série de novidades. Além das tradicionais transcrições de músicas, entrevistas e notícias sobre o mundo do instrumento, a sessão de colunas contará com colaboradores rotativos, abrindo espaço para que músicos de norte a sul do Brasil ensinem suas técnicas. E tem mais. Dessa vez a publicação é online – e o que é melhor: 100% gratuita!

O projeto está sendo tocado pela DPX Editorial, do baixista Celso Pixinga e de Deivid Miranda, empresa com mais de 20 métodos musicais publicados, e tem seu conteúdo gerido pela agência de comunicação EVCOM.

Acesse o site e leia esta edição histórica de relançamento dessa velha companheira dos baixistas brasileiros. Também não deixe de curtir a fanpage no Facebook e deixe seu comentário. Esse feedback é fundamental para a melhoria constante e desenvolvimento da verdadeira primeira opção do baixista no Brasil.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

♫ Manutenção: Como restaurar captadores e parafusos enferrujados ♫


Saudações os baixistas!

Quem não gosta de ter sempre um contrabaixo novinho e todo arrumado? Embora hoje existam conceitos estéticos como os "relics" que podem ser provocados naturalmente, pela ação do tempo e que atinge pintura, verniz, ferragens e a madeira, ou provocados ocasionalmente e/ou propositalmente, onde um instrumento novo ou semi novo sem marcas é submetido a um processo técnico para um envelhecimento artificial. É uma vertente vintage e alternativa, que acredita que as marcas dão ao instrumento uma certa personalidade, muitos baixistas curtem, mas para aqueles mais exigentes (como eu), ter um instrumento impecável é motivo de satisfação.

No entanto, se você não é compromissado com a manutenção do seu contrabaixo, a ação do tempo e o uso diário não perdoam. Ter uma escala de manutenção dos seus instrumentos é fundamental para que a qualidade do seu som seja mantida, e um dos problemas mais recorrentes em contrabaixos é a oxidação dos pólos dos captadores e de parafusos em geral, que deixam o instrumento com um aspecto deteriorado e em alguns casos, é capaz de baixar o valor de venda caso queria disponibilizá-lo para o mercado.

Recentemente, fiz a manutenção dos meus 9 contrabaixos (hehe Glória a Deus) e tirei algumas fotos para compartilhar a maneira correta de realizar esse procedimento. Trata-se um procedimento prático, fácil, mas não é simplório e requer atenção e alguns cuidados especiais.

Mas antes, anote aí os materiais de que você irá precisar para realizar esse procedimento:

- Fita Crepe
- LixaP220 (lixa bem fina)
- Estilete
- Chave Estrela/Philips
- Desengripante;
- Esmalte Transparente de Unhas (Base)
- Flanela
- Pincel Pequeno

1) O primeiro passo é isolar os captadores cobrindo-os com a fita crepe em toda a sua extensão (obs: Não é necessário remover as cordas, mas quem está fazendo pela primeira vez, recomendo que remova ou folgue as cordas para dar mais espaço para realizar os procedimentos);


2) Após isolar os captadores, precisamos abrir corretamente a fita para que apenas o pólo fique exposto. Para isso, existe um segredo: com a chave estrela/philips contorne o pólo do captador e você verá que irá deixar uma marca circular. Após isso, delicadamente use o estilete para realizar um corte preciso, sem deixar aparecer qualquer parte do captador, apenas o pólo a ser tratado, para evitar que resíduos adentrem o captador e cause danos futuros, como mostra a foto abaixo;


3) Agora, com o auxílio de uma tesoura, corte um pedaço da lixa nas seguintes dimensões 5cm x 5cm, pois isso ajudará você no controle na hora que estiver executando a raspagem da ferrugem;



4) Realize fricções precisas e com pressão, para que a ferrugem seja removida e a parte metálica dos pólos volte a brilhar. Cuidado com a força aplicada na hora da raspagem, lembre-se que existem molas que sustentam os captadores;

5) Após, alguns minutos lixando, a cor metálica vai surgindo, como na foto abaixo;


6) Siga com o procedimento até total remoção da ferrugem. Porém, existem pólos tão enferrujados e que permaneceram assim por tanto tempo que a ferrugem já atingiu várias camadas do metal e nem sempre o metal dos pólos volta a brilhar completamente, mas para aqueles que fizeram essa intervenção precocemente, o resultado aparece na foto abaixo;


7) Agora com o auxílio do pincel, remova os resíduos resultantes da raspagem, pois como os captadores são eletroimãs, os resíduos se não removidos, tendem a se aglomerar em torno dos outros pólos;

8) Após remover os resíduos da raspagem, aplique o desengripante na flanela e limpe o pólo reparado, pois isso evitará uma nova corrosão, tem ação antioxidante e repele umidade. Espere uns segundos para secar;

9) Agora aplique o esmalte transparente que nesse procedimento tem a função de selador, ou seja, garante que o material tratado não entre em contato com agentes externos como o salitre contido no ar e outro agentes oxidantes. Espere secar e somente assim retire a fita;

10) Repita o mesmo procedimento em todos os pólos dos captadores. Esse procedimento pode ser aplicado também em todos os parafusos enferrujados do seu contrabaixo, basta folgá-los para aplicar os procedimentos, sem a necessidade de isolar com fita.

Esse procedimento tem a duração de 90 dias, o que significa que você deve repetí-lo cada 3 meses, pois a ação do tempo e o uso vão aos poucos deteriorante o esmalte e os pólos e parafusos ficaram novamente expostos aos agentes externos voltando a ficarem enferrujados.

Então pessoal vamos arregaçar as mangas e deixar o contrabaixo zerado!!!

Até a próxima!!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

♫ Clássico dos Graves: StingRay 4 e 5 ♫


Salve Baixistas!

Hoje finalizamos a série de postagens que falam de modelos clássicos de contrabaixo falando do modelo StingRay 4 e StingRay 5. Sou sabedor que ainda poderia falar de outros modelos como o Rickenbarker, o Hofner e o Alembic, mas o intuito das postagens é a informação, e não realizar propagandas gratuitas às marcas.

O modelo em destaque hoje, representou uma revolução em termos de evolução na construção do contrabaixo. O StingRay trouxe uma nova estrutura, composta por um captador do tipo Hambucker, com duas bobinas, instalado próximo a ponte do instrumento, com imãs de até 12 pólos que recebem um circuito ativo, e com abafadores magnéticos na ponte, o garantiu ao instrumento uma maior mobilidade para o baxista executar as técnicas de pizzicato sweep com maior apoio e sem dúvida permitiu uma execução de slap mais ampla e livre pelo espaço existente. As tarraxas também desse modelo são dispostas em uma configuração de 3x1, estando disponível também na versão em 5 cordas, com a adição de uma chave seletora.

StingRay 5

O modelo ganhou a preferência de muitos baixistas, a citar em especial o baixista Flea da banda americana Red Hot Chili Peppers, que usa/usou baixos desse modelo de 4 ou 5 cordas (Você pode ver Flea tocando em um StingRay 5 preto no início do clipe da música "Under the bridge").

Flea

Outro baixista de prestígio é o grande expoente da funky music Bernard Edwards, da banda americana Chic, que concebeu a técnica do Buble bass, ou palhetada invisível, técnica essa que marcou uma era dourada da funky music.

Bernard Edwards

Os modelos originais dos contrabaixos StingRays são reconhecidos por seu acabamento impecável, sonoridade distinta e seleta, além de serem baixos com um alto valor de aquisição.

Espero que tenham gostado, nas próximas postagens haverão novidades!

Grooves e Paz!


segunda-feira, 14 de julho de 2014

♫ Clássico dos Graves: Jazz Bass - 1960 - dias atuais ♫

Olá Baixistas!!!

Hoje a postagem é dele, contrabaixo modelo Jazz Bass!!! Existe algum baixo mais emblemático que ele? É ainda hoje um dos modelos mais competitvos, devido a suas propriedades estruturais e seu timbre versátil, definido e flexível.

O Jazz Bass foi o segundo modelo introduzido por Leo Fender no ano de 1960. Naquela época, o contrabaixo com um timbre mais brilhante e com propriedades superiores pertencia ao Rickenbarker, que começou a ganhar espaço desde 1954.

Se observamos atentamente esse modelo, percebemos que ele possui linhas e curvas ousadas, além de um braço mais fino no começo da escala comparado com o precision bass, por isso o nome "Jazz" Bass, pois o desenho do braço se assemelha com o espelho ou escala dos contrabaixos acústicos.

Além disso, geralmente é equipado com dois captadores, popularmente conhecidos como captador dianteiro ou do braço, que é aquele que fica próximo à escala, e o captador traseiro ou da ponte, que fica próximo a ponte do instrumento.

Possui um circuito composto por dois volumes, um para cada captador e um potenciômetro com a função de tom (tone ou balanço), o que na época foi uma grande novidade, capaz de timbrar o instrumento para se obter sons mais médios e agudos, e ainda obter um som de precision bass, zerando o volume do captador da ponte e girando completamente ou "topando" o potenciômetro de volume do captador dianteiro juntamente com o potenciômetro de tom.

Com as novas possibilidades de timbragem, houve espaço para explorar novas técnicas no contrabaixo, como o pizzicato "Sweep" trabalhado sobre o captador traseiro e a técnica mais genuína e exclusiva do contrabaixo: o Slap!

Marcus Miller

A lista de baixistas famosos que utilizaram o Jazz Bass é gigantesca, pois o jazz bass é sem dúvidas unânime, mas para destacar esses baixistas, posso citar Marcus Miller, que utiliza um baixo Jazz Bass modificado com timbre único e característico, e o maior baixista de todos os tempos: Jaco Pastorius! Cujo contrabaixo era fretless (sem trastes) e que muito contribuiu para a música instrumental, para o jazz e claro, para a cultura do contrabaixo elétrico, moldando um novo jeito de tocar contrabaixo!

Jaco Pastorius

Eu também aprecio muito o jazz bass, possuo 3 jazz bass também (haja encordoamento meu patrão rsrss)


Roberto Reis

Na próxima postagem vamos continuar a série de postagens sobre modelos clássicos de contrabaixo! Até lá!

domingo, 13 de julho de 2014

♫ Clássico dos Graves: Precision Bass II - 1957 - Dias atuais ♫


Salve Baixistas!

Dando continuidade a série de postagens sobre modelos clássicos de contrabaixo, vamos abordar hoje um dos modelos mais populares entre os baixistas, o Precision Bass II.

Poucas pessoas sabem que essa é a nomenclatura oficial para esse modelo, que de fato, deu início a era de ouro da Fender. Seguindo as curvas do seu precursor, as novidades desse modelo foram um escudo (pickguard) que acompanha as formas do corpo (shape body), captadores single divididos, cada um captando o som de duas cordas, um novo headstock nos padrões utilizados até hoje e covers sobre a ponte e os captadores reestilizados.

Com certeza é um dos modelos mais conhecidos de contrabaixo, e sem dúvidas muitos já tocaram ou mesmo possuem um desses modelos em casa (eu mesmo possuo 3 rsrs esse da foto é um deles).

Roberto Reis

O Precision Bass II que por suas características, possui um timbre bem encorpado e suave, e isso se deve a posição em que os captadores estão localizados, praticamente no centro do corpo do instrumento. Por isso, foi ampla e ainda é, a sua aplicabilidade a gêneros musicais como o rock n' roll, R&B e Raggae.

James Jamerson


Baixistas famosos possuem como características de sua sonoridade o uso do Precision Bass II a citar: James Jamerson, Francis Rocco Prestia, Steve Harris, Roger Waters, John Deacon, entre outros mundo a fora.

Francis Rocco Prestia

É sem dúvidas um dos contrabaixos mais copiados do mundo.

sábado, 12 de julho de 2014

♫ Clássicos dos Graves: Precision Bass - 1951 - 1957 ♫


Salve baixistas!

Voltando às atividades no blog, hoje inicio uma série de postagens seguenciadas que irão abordar a história, características e o uso dos principais modelos clássicos de contrabaixo, e para iniciar essa jornada é claro que só poderia começar por ele: Precision Bass (1951-1954).

Por mais que ao redor de todo o mundo houvessem pessoas buscando eletrificar o contrabaixo entre as décadas de 1930 e 1950, esse foi sem dúvida o modelo que deu início a era do contrabaixo elétrico. Leonidas Fender, ou popularmente conhecido apenas como Leo Fender, idealizou um contrabaixo que fosse mais leve, mais fácil de transportar, que possibilitasse uma maior precisão na execução e na afinação e que pudesse ser tocado horizontalmente, assim como a guitarra, e então nasceu de fato o primeiro contrabaixo eletronicamente amplificado da história da humidade, o Fender Precision Bass.

No entanto, o modelo de que estamos falando não é o precision bass que conhecemos hoje, e sim é o precursor dele e de vários outros modelos. Em 1951, a linha de contrabaixos Precision Bass entrou no mercado, e como era ainda a primeira linha, traia itens bem característicos da época como carrinhos de madeira na ponte, descando para polegar em madeira, apenas um único captador (que emitia vários ruídos) e ainda proteções metálicas sobre a ponte e o captador, característica dos contrabaixos Vintage da Fender, conhecidos como covers.

A partir do ano de 1955, a Fender lança no mercado um novo modelo de Precision Bass, o que por muito tempo deixou o clássico modelo de 1951 na "geladeira", até que com os novos rumos estratégicos da empresa, o modelo foi recolocado novamente na linha de produção da empresa.

Hoje, vários baixistas famosos utilizam o modelo Precision Bass em suas apresentaçõe e gravações como o cantor e baixista Sting, e o baixista Mark Dirnt da banda Green Day.



O contrabaixo utilizado por Sting segue os padrões de cor da época, bem como a captação no mesmo formato, no entando, a ponte é moderna e ele não utiliza os covers na ponte e nos captadores.

Já o contrabaixo utilizado por Mike Dirnt, possui uma nova roupagem, com captadores single coil duplos iguais ao do precision bass atual, sem covers e com pintura ao estilo rock n' roll.


Na próxima postagem, continuaremos falando de Precision Bass, até lá!